Durante todo ano, levamos nossa metodologia de resolução de problemas sociais através da tecnologia para comunidades do Rio de Janeiro e São Paulo pelos cursos do Programa Recode. O Programa oferece cursos de tecnologia gratuitos e com certificação para jovens de 14 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social que pararam de estudar e estão sem emprego registrado na carteiraEmpoderamos esses meninos e meninas com a tecnologia e pedimos que pensassem em soluções para problemas da comunidade que passassem pelo uso da tecnologia, entre eles estimulamos a criação de aplicativos. Mais que aprender a desenvolver apps, geramos uma nova consciência sobre o papel dois jovens na sociedade e estimulamos seu protagonismo, mostrando que eles mesmos podem encontrar soluções para melhorar sua vida e que a tecnologia pode ser uma grande aliada para isso.

Confira algumas das melhores ideias de aplicativos desenvolvidas durante o Programa Recode 2016:

App “Busque pra Cursar”

Sara Branco, moradora do Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro, participou dos cursos do Recode na ONG Educap, na mesma comunidade. Ela desenvolveu um protótipo de aplicativo para facilitar a busca por cursos presenciais e online. A jovem de 16 anos, que no momento não estuda e nem trabalha, pensou na falta de oportunidade para jovens, e para quem está procurando o primeiro emprego.

O app tem foco em jovens de comunidades, com mapeamento de cursos presenciais.O aplicativo lista as organizações que oferecem cursos nas proximidades das comunidades de seus usuários, oferecendo  listas por instituição, tipo de curso, nível do conteúdo e perfil de público.

Com informações de cursos em ONGs na comunidade, também contará com apoio para o processo de inscrição e vagas de emprego. Saiba mais aqui.

 

App “Vacinação em Dia”

Geise Soares, Ellen Cristine e Ana Beatriz Cardoso perceberam que, quando o assunto é vacinação de crianças, existem muitos mitos e muita dificuldade de acesso a informação, causando a proliferação de doenças e a mortalidade infantil. Ao participarem dos cursos do Recode no CIEE, resolveram pensar em um app que ajudasse a combater esse problema, o  “Vacinação em dia”.

O objetivo do app é auxiliar as mamães e papais com ferramentas de controle e lembrança de quando e qual vacina o bebê deve tomar. Além disso, o app reúne orientações sobre os tipos de vacina e onde e quando as campanhas acontecem. A intenção é facilitar o acesso a informação e auxiliar no controle da agenda de vacinas, substituindo ou facilitando o uso da “caderneta”.

Navegando pelo app, também é possível localizar unidades de saúde próximas e ter orientação profissional. Conheça mais.

 

App “Educafree”

Brunno dos Santos e Yanca Ferreira, que fizeram o curso de desenvolvimento de apps na sede Recode em São Paulo, desenvolveram o protótipo do “Educafree”. Também voltado para o acesso a educação por jovens em situação de vulnerabilidade social, o app pretende ser um canal de comunicação entre quem busca os cursos gratuitos e as organizações que os oferecem.

Os appers querem contribuir para a realização pessoal e profissional de quem busca por oportunidades, oferecendo orientação e desenvolvimento de suas potencialidades, com igualdade e autonomia. Confira aqui.

 

App “Sos Green”

Também formados pelo Recode emSP, os jovens Maristely Souza da Silva, Luma Brito Muniz e Vivian Silva desenvolveram o “SOS Green”. O app traz um sistema de recompensa por pontos, e a cada atitude sustentável o usuário é bonificado.

O aplicativo foi desenvolvido para estimular iniciativas sustentáveis cotidianas. Os idealizadores consideram que a conscientização ambiental é de suma importância para a sociedade. E o aplicativo quer gerar essa nova consciência, com orientações para diminuir o desperdício de recursos naturais pelos usuários e também para incentivar a revisão de hábitos de consumo.

As pessoas se beneficiam, com vantagens como diminuição do valor de suas contas de gás e energia, e o meio ambiente também. Saiba mais.

Veja outras iniciativas que aliam tecnologia e resolução de problemas sociais geradas nos nossos projetos em escolas e em bibliotecas.