Morador do Morro da Formiga, na Tijuca, zona Norte do Rio, Renan Oliveira se envolveu pela primeira vez com projetos sociais aos 16 anos e nunca mais parou. Aos 21, ao fazer o curso de Desenvolvimento de Aplicativos do Comitê para Democratização da Informática em parceria com a Fundação São Joaquim, descobriu uma nova gama de oportunidades para usar a tecnologia como forma de transformar sua comunidade.

O protótipo de app “Na Linha” ficou entre os seis melhores do Rio de Janeiro em 2014. A ideia era reunir informações sobre os candidatos a eleição no Estado.  Após a experiência, Renan se inscreveu no projeto Forsoft, da Assespro-RJ e Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, que capacita e forma jovens de baixa renda na área tecnológica. “Foi um divisor de águas na minha vida. Quero continuar ajudando mais jovens da minha comunidade a descobrir esses caminhos, e a Internet é uma ótima ferramenta.”

Com tanta disposição para fazer a diferença, as portas seguiram abertas: em 2015, Renan venceu um edital do programa Micro Projetos – Favela Criativa, da Secretaria Estadual de Cultura, com o projeto Fella da Favela.

No ano seguinte, por meio de um “crowdfunding”, ele e o coletivo AIF (Agência Internacional de Favelas) conseguiram montar um laboratório de informática na comunidade do Borel para dar início aos cursos de criação digital de estamparia com trabalhos de artistas da favela, valorizando assim os saberes locais e o potencial empreendedor de jovens moradores da comunidade.

E Renan quer ir mais longe: os próximos passos são desenvolver uma nova marca e criar uma loja virtual para dar visibilidade e estimular a geração de renda para os jovens do projeto.

Conheça o projeto Fella da Favela: