Desde 1995, trabalhamos para promover o empoderamento digital e, por meio da tecnologia, gerar oportunidades para que as pessoas consigam mudar não só o próprio destino, como o de suas comunidades onde vivem. Para alcançar esse objetivo, no entanto, é fundamental que os direitos das crianças e adolescentes sejam garantidos no Brasil, sem deixar que as desigualdades sociais afetem as famílias e, muito menos, as impeçam de chegar à vida adulta. Nesse caminho, a Recode apoia o UNICEF na prevenção contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Segundo o UNICEF, entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes de até 19 anos foram mortos de forma violenta no Brasil, o que corresponde a uma média de 7 mil por ano. Além disso, entre 2017 e 2020, 180 mil sofreram violência sexual, com uma média de 45 mil por ano. O Fundo das Nações Unidas para a Infância também destaca que há um significativo número de meninos e meninas cumprindo medidas socioeducativas em meio fechado.
Vale ressaltar que “exploração sexual” é todo o abuso ou tentativa de abuso de uma situação de vulnerabilidade, uma relação de poder desigual ou uma relação de confiança com fins sexuais, incluindo, entre outros, a obtenção de benefícios econômicos, sociais ou políticos da exploração sexual de outra pessoa. Já “abuso sexual” é todo o atentado ou ameaça de atentado físico de natureza sexual, cometido por meio da força física ou da coerção, ou em situação de desigualdade. Isso inclui a exploração e os abusos sexuais sem contato físico e através da internet.
Para refletir sobre o tema, esclarecer dúvidas e ajudar na prevenção, realizamos em dezembro um webinar onde o gerente de proteção à criança e ao adolescente do UNICEF em São Paulo, Raniere Pontes, destacou ações que o órgão realiza para que nenhum menino ou menina seja vítima de violência. A live completa pode ser conferida abaixo:
Ajude a garantir os direitos das crianças e dos adolescentes e denuncie qualquer forma de violência. Para saber outros detalhes, confira o material disponibilizado pelo UNICEF no site https://www.unicef.org/brazil/protecao.