Imagine um aplicativo colaborativo, em que os próprios usuários criam uma rede para informar sobre bares e estabelecimentos comerciais seguros e simpáticos a grupos de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e simpatizantes? Usar a tecnologia para o bem foi o desafio aceito por um grupo de jovens que participam da primeira turma no Rio de Janeiro do Recode Pro, programa de empregabilidade da Recode que tem como objetivo formar jovens em situação de vulnerabilidade social como programadores full stack em 4 meses.
É a primeira vez que o grupo se aventura no desenvolvimento real de um app. Larissa Monteiro, Gabriela Marciano, Junior Santana, Márcio Vinicius Barbosa, Anderson Barra e Nathalia Rodrigues têm entre 19 e 26 anos e sonham alto: querem usar todo o conhecimento adquirido no curso de programação para ampliar as funcionalidades do aplicativo e disponibilizar uma ferramenta comercialmente viável para o mundo.
O aplicativo batizado de Geni já está com a interface para o usuário praticamente pronta. A segunda etapa será a programação dos códigos internos, o chamado “back end”. Metade do grupo trabalha nesse desenvolvimento e a outra metade é responsável pelo marketing e divulgação em redes sociais. “Acreditamos no nosso produto e temos grandes expectativas, porque sabemos que é legal e vai ajudar muita gente. Já tivemos muito feedback e retorno positivo de pessoas LGBT, então resolvemos divulgar para ter um público bom quando ficar pronto”, celebra Gabriela Marciano.
A previsão é disponibilizar o app para download em março de 2020 e buscar formas criativas de remuneração aos desenvolvedores. “Vamos buscar financiamento com anúncios pagos e futuras parcerias, como gamificação e descontos em estabelecimentos mais bem avaliados”, explica Gabriela, revelando maturidade e boa visão de negócios dos novos talentos em tecnologia para impacto social.
Saiba mais e acompanhe o app Geni nas redes sociais: Facebook, Twitter e Instagram.
*Agradecimento especial ao Centro Universitário Celso Lisboa, que gentilmente acolhe todos os dias a turma de 50 jovens do Recode Pro no Rio de Janeiro com a infraestrutura necessária para as aulas de programação.
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